16 de Novembro de 2016
Santa Margarida da
Escócia
”Rainha que soube unir a coroa real com a coroa
da fé”
Margarida
nasceu em 1046, na Hungria. Pertencia a uma família real e nobre. Era cristã,
culta, caridosa e inteligente. Por questões políticas Margarida e sua família
foram morar na Escócia.
Vivendo
na Escócia, Margarida casou-se com o rei Malcom III, quando tinha vinte e três
anos de idade. Como rainha poderia levar melhor a mensagem de Cristo ao povo
escocês.
Seu
marido, o rei Malcom, era uma pessoa rude e ignorante. Não sabia ler, por isso
tinha grande respeito por sua mulher instruída. Beijava o livro de orações, que
ela lia junto dele com devoção, e sempre pedia seus conselhos. A rainha
pacientemente alfabetizou-o, sem nunca se sobrepor à sua autoridade. Ela era
discreta, modesta, humilde e muito respeitosa. Soube esperar seu marido se
converter ao cristianismo e ser batizado.
Com
a conversão do rei, o destino da Escócia também mudou. O povo também se
converteu. O rei passou a ter uma visão cristã na compreensão dos problemas de
seu povo, e o tratou com total consideração, respeito, bondade e justiça. O
casal teve oito filhos, que também receberam educação cristã.
No
palácio, a
rainha Margarida partilhava, diariamente, a sua própria mesa com órfãos,
viúvas, pedintes e velhos desamparados. O rei compartilhava dessa alegria e das
obras beneficentes em socorro e amparo aos excluídos. Fundaram muitas igrejas,
mosteiros e conventos. Segundo a história da Escócia,
foi um período de reinado justo, próspero e feliz para o povo e para a nação.
Seu
marido, o rei Malcom III, e seu filho mais velho morreram durante um assalto ao
castelo, Margarida suportou a dor com fé.
No
dia 16 de novembro de 1093, quando tinha quarenta e sete anos de idade, a
rainha Margarida veio a falecer na cidade de Edimburgo, na Escócia. Foi
canonizada em 1251, pelo papa Inocêncio IV.
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