22 de Novembro de 2016
Lucas 21,5-11
Naquele
tempo, como chamassem a atenção de Jesus para a construção do templo feito de
belas pedras e revestido de ricos donativos, Jesus disse: “Dias virão em que
destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído”.
Então o interrogaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E que sinal haverá para
saber-se que isso se vai cumprir?” Jesus respondeu: “Vede que não sejais enganados.
Muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’.
Não sigais após eles. Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos
assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o
fim”. Disse-lhes também: “Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra
reino. Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e
aparecerão fenômenos espantosos no céu”.
Entendendo
A DESTRUIÇÃO DO TEMPLO:
“NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA!”
Os
judeus tinham profunda admiração pelo majestoso Templo, o Santuário de
Jerusalém. Era espécie de orgulho nacional que ia além do sentido religioso e
ganhava uma motivação nacionalista. Guardando as devidas proporções é o que
representa hoje, o Cristo Redentor para o povo brasileiro. Dizer para um judeu
que o Templo seria destruído era como anunciar o “fim do mundo”. Por isso, a
afirmação de Jesus “cai como uma bomba”.
A
profecia de Jesus sobre a destruição do Templo aconteceu de duas maneiras. A
primeira, o Templo representando seu Corpo derrubado, morto e ressuscitado no
terceiro dia. A segunda foi a destruição do Templo no ano 70 d.C., quando
Jerusalém foi invadida pelas forças de Tito.
Na
segunda parte do Evangelho, Jesus também profetiza guerras, tumultos,
terremotos, fome e pestes. Estamos vendo essa realidade acontecer no planeta
Terra. Países em guerra, crianças morrendo de fome e sendo violentadas, doenças
que exterminam populações inteiras... Seria o fim dos tempos? Só Deus sabe! Da
nossa parte, basta estar com Ele para enfrentar qualquer desafio, até mesmo a
morte.
Atualizando
OS CRISTÃOS DIANTE DO
TERRORISMO QUE ASSUSTA O
MUNDO!
A narrativa de dois jovens
libaneses que nos apresentam fatos recentes, vividos pelos seus amigos na
Síria, Jordânia e Iraque. Do sofrimento compartilhado a uma nova esperança.
“Somos dois jovens
libaneses e agradecemos a oportunidade que nos foi dada de falar
diante desta assembléia muito qualificada, chamada a acolher os anseios e as
demandas do povo para transformá-los em leis e serviço ao homem”.
Como já se sabe o Oriente Médio
vive uma das páginas mais sangrentas da história da humanidade. Diante de tanto horror, o
exemplo extraordinário de pessoas condenadas à morte que recusam renegar a
própria religião, que rezam pelos seus perseguidores e que, ainda vivos,
perdoam os massacres – como aconteceu aos 21 coptos, mortos na Líbia, no mês de
fevereiro passado -, nos interpela profundamente, tanto cristãos quanto
muçulmanos que vivem naqueles países, e nos recordam a grandeza do amor, do
perdão, que um dia transformarão o cenário mundial.
Muitos exemplos da Síria nos
reconfirmaram que o amor vence tudo também onde isto parece impossível. É o caso de uma
família síria que perdeu dois filhos, de três e nove anos. Eles brincavam no
terraço quando um míssil os atingiu, exatamente no momento em que se sentiam
felizes de poder, finalmente, brincar fora de casa, aproveitando de um assim
chamado “cessar fogo”. Diante do drama e do sofrimento dos pais, o amor vivido
na comunidade dos Focolares e a partilha cotidiana deste sofrimento, tenta
sanar esta profunda ferida e voltar a dar sentido à existência deles.
Com
muitos amigos, nós experimentamos e acreditamos firmemente que a violência não
terá a última palavra. Se for capaz de destruir, não poderá jamais exterminar o
homem e a força do amor que existe nele. Diante do ódio, como afirma Chiara Lubich, um gesto de amor é capaz de
deter a mão de um terrorista.
Fonte: www.focolare.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário