07 de Março de 2017
Santas Perpétua e Felicidade
“Mulheres
corajosas que morreram de forma heroica”
Os registros do martírio dessas duas
santas são testemunhos fortes da história do cristianismo.
Perpétua era uma jovem de 22 anos, que tinha acabado de dar à luz ao
seu primeiro filho. Pertencia a uma família nobre e rica de Cartago. Felicidade
era uma escrava, também jovem, que estava grávida de oito meses do seu
primeiro filho. As duas foram presas por ser cristãs, na época da perseguição
do imperador Severo, no ano de 203, na África do Norte.
Perpétua escreveu um diário narrando todo sofrimento que juntas
passaram dentro da prisão. Além de descrever os horrores da escuridão e a forma
selvagem como eram tratadas no calabouço, ela narrou como seu pai a procurou na
prisão, com autorização do juiz, para tentar fazê-la desistir da fé em Cristo e
assim salvar sua vida.
Foram batizadas dentro da prisão e sofreram pela fidelidade a
Cristo. Mantiveram-se firmes, também
como outros seis cristãos que se tornaram seus companheiros no martírio.
Felicidade teve sua filha através de um parto muito sofrido, dois dias
antes de, junto com Perpétua, ser levada à arena, para as feras famintas.
Segundo os escritos
oficiais que complementam o diário de Perpétua, os homens foram despedaçados
por leopardos. Perpétua e Felicidade foram degoladas, depois de atacadas por
touros e vacas. Era o dia 07 de março de 203.
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