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sábado, 15 de abril de 2017

12/04 - Mt 26,14-25

12 de Abril de 2017


evandia

Mateus 26,14-25

Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: “Que me dareis se eu vos entregar Jesus?” Combinaram trinta moedas de prata. E daí em diante, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo... Ao anoitecer, Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: “Em verdade vos digo, um de vós vai me entregar”. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: “Acaso sou eu, Senhor?” Ele respondeu: “Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar. O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido!” Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.



            Entendendo


A TRAIÇÃO DE JUDAS

O evangelho de ontem e o de hoje nos falam da traição de Judas. Judas combina com os sumos sacerdotes, o que dariam para que ele lhes entregasse Jesus. Judas aceita 30 moedas e vende a sua dignidade. A ganância pelo dinheiro foi mais forte que a opção pela vida.

Judas esperava em Jesus um libertador político que derrubasse o domínio romano na Palestina. Depois de constatar que o reino de Jesus não era mesmo deste mundo, revoltado, decide entregá-lo.

Enquanto a mensagem de Jesus era vida nova, de justiça, de fraternidade de acolhida e de amor, Judas com sua ambição e ganância fez o caminho inverso  ao do mestre. Optou pela morte, rejeitou o projeto de vida, conscientemente, após longo tempo de convivência com o Mestre.




Atualizando


APESAR DE DOLOROSO E TRAUMÁTICO,
SERÁ QUE PODE EXISTIR VIDA A DOIS APÓS A TRAIÇÃO?

O primeiro passo da reconstrução é o perdão. Sim, houve um erro concreto. Em determinado momento, o adúltero tomou a decisão errada de se envolver com outra pessoa. É preciso reconhecer o erro e pedir perdão (com muita sinceridade, humilhar-se mesmo). Nessa fase muito dolorosa, é preciso ser verdadeiro e esclarecer todas as dúvidas e perguntas. Acredite: na maioria das vezes, a imaginação do traído é muito pior do que a realidade da traição. Deve haver muita conversa, trazendo sinceridade e realidade ao pedido de perdão.

A segunda etapa é a decisão do perdão. Quem foi traído precisa decidir se vai tentar reconstruir ou se não consegue fazer isso. E a partir do momento que decidir, faça todo esforço para que dê certo. Claro que não é algo que será esquecido, e para sempre será um erro grave cometido pelo outro. Mas perdoar não é esquecer nem dizer que aquilo foi certo. O perdão só significa que você abre mão de ser o acusador daquela pessoa. Há o erro, mas não cabe a você cobrar a culpa e a justiça. Você abre mão de carregar as pedras que “teria o direito” de jogar na pessoa, todos os dias, para o resto da vida. O perdão é um processo, mas a decisão é um degrau indispensável.

Roberta Castro

Canção Nova

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