13 de Abril de 2017
São Martinho I
“Papa que morreu por defender os
dogmas da Igreja”
Martinho viveu no século V, nasceu em
Todi, na Itália, e era padre em Roma quando morreu o papa Teodoro, em 649, e
Martinho foi eleito seu sucessor. Passou a dirigir a Igreja com mão forte, pois
naquela época, o Imperador Constante II queria mandar na Igreja.
O Imperador tentou aprovar uma tese herege dos montelistas, que negavam
a condição humana de Cristo, e dizia que Cristo tinha sido apenas divino.
O papa Martinho I foi contra imediatamente, e convocou um grande
Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de
Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram
condenadas, definitivamente, todas as teses monotelistas, o que provocou a ira
mortal do imperador Constante II.
O Imperador ordenou que prendesse e
exilasse o papa Martinho I. Foi mandado para Bósforo, estreito que separa a
Europa da Ásia, próximo a Istambul, na Turquia. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício, que
durou quinze meses e acabou com a saúde do papa.
Quando chegou à cidade, ficou exposto, desnudo sobre um leito no meio
da rua, para ser insultado pela população.
Foi torturado e jogado num calabouço, sem as mínimas condições de
higiene e alimentação.
Depois foi novamente exilado para a Criméia, na Rússia, onde acabou
morrendo em 16 de setembro de 655, devido aos maus tratos que recebia. Foi o último papa a ser martirizado e sua
comemoração foi determinada para o dia 13 de abril.
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