A ALEGRIA PRECISA VIR DE ‘DENTRO’,
CASO CONTRÁRIO O PRAZER É CURTO E NÃO REALIZA
A tradição cristã e a devoção popular
acentuaram, ao longo de muitos anos, o lado sofredor de Jesus muito mais do que
o do Cristo vencedor. O exemplo disso é
que lotávamos as igrejas na Sexta-feira da Paixão, e no Domingo de Páscoa, não
tínhamos o mesmo número.
Paramos muito na imagem do Cristo pregado na
cruz. Claro que a intenção foi boa, pois quis nos mostrar o que Jesus foi capaz
para nos dar a salvação, e também passar a mensagem que não há vitória sem
luta.
É preciso perguntar a nós mesmos: A fé está
nos levando a ser pessoas mais alegres e felizes?
Não falo aqui, de uma alegria momentânea,
alimentada apenas por encontros sociais e festas. Tudo isso é bom, mas passa
muito rápido a sensação de bem estar. Se a alegria não vier de uma realização interior,
não realiza. Falo da alegria profunda que Jesus defende; aquela que vem de
dentro, que é fruto do Espírito. Aquela que as crises, perdas e aparentes
fracassos da vida abalam, mas não são capazes de continuar prevalecendo.
É bonito ver uma pessoa chegar a esse grau
permanente de alegria interior, estando sempre de alto astral, mesmo diante das
dificuldades. É bom ver uma pessoa que passou por um “baque” e, mesmo sofrendo,
soube dar a volta por cima. É bom ver uma pessoa idosa que, mesmo com a fragilidade
do corpo e das doenças, cria motivos para ser feliz. É bom ver pessoas que
diante do sagrado, expressam felicidade, como o simples gesto de receber a
Eucaristia com ar de riso e semblante convicto do “Corpo” que ‘tomará posse’!
Caso você ainda não tenha chegado a essa
maturidade de fé, busque-a na oração, crie a sua intimidade pessoal e
comunitária com seu Deus, e não perca o “foco”!
É impossível buscá-Lo e não tê-Lo como resposta!
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