REFLEXÃO
DO PAPA
FRANCISCO
SOBRE O ESPÍRITO SANTO
Não tornar o Espírito Santo “prisioneiro de luxo”
A
vida cristã, reiterou Francisco, “não é uma ética: é um encontro com Jesus
Cristo”. E é o próprio Espírito Santo que “me leva a este encontro com Jesus
Cristo”:
“Mas
nós, em nossas vidas, temos em nossos corações o Espírito Santo como um
‘prisioneiro de luxo’: não deixamos que ele nos impulsione,
não deixamos que nos movimente. Ele faz tudo, sabe tudo, sabe nos lembrar o que
Jesus disse, sabe nos explicar as coisas de Jesus.
Somente
uma coisa o Espírito Santo não sabe fazer: 'cristãos de salão'. Isto ele não
sabe fazer! Ele não sabe fazer 'cristãos virtuais'. Ele faz cristãos reais, Ele
assume a vida real como ela é, com a profecia de ler os sinais dos tempos e
assim nos levar avante. É o maior prisioneiro do nosso coração. Nós dizemos: ‘É
a terceira Pessoa da Trindade e acabamos ali...".
Refletir sobre o que o Espírito Santo faz em nossas
vidas
Esta
semana, acrescentou o Papa, “nos fará bem refletir sobre o que o Espírito Santo
faz em nossa vida” e perguntar-se se “ele nos ensinou o caminho da liberdade”.
O Espírito Santo, que habita em mim, continuou Francisco, “pede-me para sair:
tenho medo? Como é a minha coragem, que o Espírito Santo me dá para sair de mim
mesmo, para dar testemunho de Jesus?” E ainda: “Como está a minha paciência nas
provações? Porque o Espírito Santo também dá a paciência”:
“Nesta
Festa de Pentecostes pensemos: “Realmente eu acredito ou é uma palavra, para
mim, o Espírito Santo?’. E procuremos falar com ele e dizer: “Eu sei que estás
no meu coração, que estás no coração da Igreja, que levas adiante a Igreja, que
fazes a unidade entre nós, mas diferentes entre nós, na diversidade de todos
nós”.
Fonte:
br.radiovaticana.va
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