24 de Junho de 2017
Lucas 1,57-60.80
Quando se completou o tempo da gravidez,
Isabel deu à luz um filho. Os vizinhos e os parentes ouviram quanta
misericórdia o Senhor lhe tinha demonstrado, e alegravam-se com ela. No oitavo
dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.
A mãe, porém, disse: “Não. Ele vai se chamar João”. Disseram-lhe: “Ninguém
entre os teus parentes é chamado com este nome!” Por meio de sinais, então,
perguntaram ao pai como ele queria que o menino se chamasse. Zacarias pediu uma
tabuinha e escreveu: “João é o seu nome!” E todos ficaram admirados. No mesmo
instante, sua boca se abriu, a língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus.
Todos os vizinhos se encheram de temor, e a notícia se espalhou por toda a
região montanhosa da Judeia. Todos os que ouviram a notícia ficavam pensando:
“Que vai ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. O menino
crescia e seu espírito se fortalecia. Ele vivia nos desertos, até o dia em que
se apresentou publicamente a Israel.
Entendendo
OS MISTÉRIOS QUE
ENVOLVEM O NASCIMENTO DE JOÃO!
O nascimento de João Batista é cercado de expectativa, diante da nobre
missão de ser o responsável em “preparar o terreno”, para que o enviado de Deus
pudesse se manifestar ao mundo.
A gravidez de Isabel ganha ar de mistério, a partir do anúncio do Anjo a
Zacarias, pois ele e sua esposa eram de idade avançada. Além disso, Isabel era
estéril. A falta de fé de Zacarias foi punida com a privação da fala até que a
Palavra de Deus se cumprisse. Os próprios vizinhos e parentes reconheceram que
Deus havia presenteado aquela família.
O nome dado ao menino foi outro fato extraordinário. Muitos queriam que
se chamasse Zacarias, o mesmo nome do pai. Isabel recusou, seguindo a
recomendação do Anjo. Quando Zacarias confirmou o nome dado por Isabel, sua
língua se soltou e ele começou a falar normalmente. João significa “Deus é
favorável”.
Atualizando
OS MISTÉRIOS DE DEUS
Primeiro “crer” para depois “entender”
Existem dois caminhos: crer
para depois compreender ou compreender e depois crer; é uma
bifurcação. São caminhos inconciliáveis, bem distintos e com uma diferença
notável de ter fé e depois experimentá-la. Tomé teve que primeiro fazer uma
experiência com Cristo para que comprovasse a sua fé.
Nós também
sempre queremos compreender primeiro para depois crer. Para entendermos mais
sobre a ressurreição é preciso estudar a Palavra, pois a fazer isso,
purificamos nossa fé porque entendemos o que acontece.
A ressurreição
é um mistério e compreendê-la para depois crer é complicado, porque corremos o
risco de não dar o passo de acreditar que Jesus venceu a morte. Esse é o passo
mais importante; nunca ninguém vai conseguir compreender a ressurreição por
completo. Ninguém vai entendê-la porque é uma obra de Deus, é um mistério. Não
é obra dos homens, ela nos supera, pois é um Deus Todo-poderoso. Se nós temos
dificuldade de entender nossas coisas, imaginem entender os mistérios de Deus.
Entender primeiro para depois crer? Complicado. Experimente primeiro e se
entregue a Deus pela fé e experimente esse Deus maravilhoso. Aposte sua vida em
Deus.
Infelizmente,
temos que esperar e isso é muito difícil porque somos ativos e, às vezes,
corremos o risco de cair em tentação e ditar as regras para Deus. Quando
estamos procurando entender algo somos nós que ditamos as regras do jogo, mas
quando fazemos uma experiência de verdade, as coisas mudam de figura e
descobrimos que Cristo está ressuscitado.
A Palavra de
Deus foi feita para ser experimentada. No entanto, muitas pessoas não estão
dispostas a dobrar-se diante da verdade. O caminho mais seguro e certo é crer
para depois compreender; é o caminho mais vantajoso. Crer o que não é possível
compreender, pois é um mistério.
Jesus disse a
Tomé: ”Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu
lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé”. Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu
Deus!” Concluiu Jesus: “Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem
ter visto!” (Jo 20, 27-29). Esse é o caminho mais seguro: crer sem compreender, pois os
mistérios de Deus são inesgotáveis.
(Baseado no artigo “Os mistérios de Deus
são inesgotáveis” de Eliziane Alves e Márcio
Mendes)
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