16 de Novembro de 2013
Santa Margarida da Escócia
“Rainha que soube unir a coroa real com a coroa da fé”
Margarida nasceu em 1046, na Hungria. Pertencia a uma família real e nobre. Era cristã, culta, caridosa e inteligente. Por questões políticas Margarida e sua família foram morar na Escócia.
Vivendo na Escócia, Margarida casou-se com o rei Malcom III, quando tinha vinte e três anos de idade. Como rainha poderia levar melhor a mensagem de Cristo ao povo escocês.
Seu marido, o rei Malcom, era uma pessoa rude e ignorante. Não sabia ler, por isso tinha grande respeito por sua mulher instruída. Beijava o livro de orações, que ela lia junto dele com devoção, e sempre pedia seus conselhos. A rainha pacientemente alfabetizou-o, sem nunca se sobrepor à sua autoridade. Ela era discreta, modesta, humilde e muito respeitosa. Soube esperar seu marido se converter ao cristianismo e ser batizado.
Com a conversão do rei, o destino da Escócia também mudou. O povo também se converteu. O rei passou a ter uma visão cristã na compreensão dos problemas de seu povo, e o tratou com total consideração, respeito, bondade e justiça. O casal teve oito filhos, que também receberam educação cristã.
No palácio, a rainha Margarida partilhava, diariamente, a sua própria mesa com órfãos, viúvas, pedintes e velhos desamparados. O rei compartilhava dessa alegria e das obras beneficentes em socorro e amparo aos excluídos. Fundaram muitas igrejas, mosteiros e conventos. Segundo a história da Escócia, foi um período de reinado justo, próspero e feliz para o povo e para a nação.
Seu marido, o rei Malcom III, e seu filho mais velho morreram durante um assalto ao castelo, Margarida suportou a dor com fé.
No dia 16 de novembro de 1093, quando tinha quarenta e sete anos de idade, a rainha Margarida veio a falecer na cidade de Edimburgo, na Escócia. Foi canonizada em 1251, pelo papa Inocêncio IV.
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