17 de Novembro de 2013
Algumas pessoas comentavam a respeito do templo, que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: “Admirais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. Mas eles perguntaram: “Mestre, quando será, e qual o sinal de que isso está para acontecer?” Ele respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’, e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não andeis atrás dessa gente! Quando ouvirdes falar em guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim (...). Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!”.
A DESTRUIÇÃO DO TEMPLO:
“NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA!”
Os judeus tinham profundo orgulho e admiração pelo majestoso Templo, o Santuário de Jerusalém. Era espécie de orgulho nacional que ia além do sentido religioso e ganhava uma motivação nacionalista.
Dizer para um judeu que o Templo seria destruído era como anunciar o fim do mundo. Por isso, a afirmação que Jesus faz de que não ficaria pedra sobre pedra e tudo seria destruído, “cai como uma bomba”!
A profecia de Jesus sobre a destruição do Templo aconteceu de duas maneiras. A primeira, o Templo representando seu corpo derrubado, morto e ressuscitado ao terceiro dia. A segunda, a destruição do Templo no ano 70 d.C., quando Jerusalém foi invadida pelas forças de Tito.
Jesus também profetiza guerras, tumultos, terremotos, fome e pestes. Estamos vendo essa realidade acontecer no planeta Terra. Países em guerra, crianças morrendo de fome e sendo violentadas, doenças que exterminam populações inteiras... Seria o fim dos tempos? Só Deus sabe! Da nossa parte, basta estar com Ele e teremos paz interior para enfrentar qualquer desafio, até mesmo a morte.
A MATANÇA DE INOCENTES E CRISTÃOS NA SÍRIA
Jesus fez uma crítica sábia e poucos entenderam. Mostrou que os judeus estavam orgulhosos pela beleza e suntuosidade do templo, construído de pedras, e pouco preocupados com o seu Corpo, verdadeiro Templo do Espírito Santo, que viria a ser morto por eles. Criticou aí, a superficialidade dos que se preocupam apenas com a aparência externa e esquecem o interior.
O mundo assistiu e continua assistindo extermínio semelhante ao que fizeram com Jesus. Milhares de inocentes, dentre eles, crianças, são mortos injustamente na Síria a mando de governantes bárbaros, preocupados com seus interesses pessoais e econômicos. Além da população civil, o ataque covarde é feito aos cristãos.
“Cristãos do Egito estão sendo alvo e bode expiatório para a destituição da Irmandade Muçulmana. Um ativista egípcio de direitos humanos twittou que a Virgem Maria em Minya, uma das mais antigas igrejas no Egito, construída no século IV, foi destruída pelo fogo. E mais 40 igrejas foram supostamente queimadas desde então. Membros da Irmandade Muçulmana também foram atacando mosteiros, escolas, lojas e indivíduos.” Aroldo Murá.
Os cristãos não deveriam ser olhados como cidadãos estranhos ao Oriente Médio. Isto porque a história do cristianismo nasceu no Oriente Médio – na Terra Santa, Israel – e foi se espalhando, já nos primeiros anos do cristianismo, pelo Egito e Síria. Nesses dois países os cristãos não podem e não devem ser considerados como invasores ou forasteiros. Estão lá muito antes do Islamismo, que só nasceu no século VII da era cristã, com o profeta Maomé.
As barbaridades são cometidas pelo exército sírio, milicianos leais ao presidente Bashar al-Assad e os rebeldes islâmicos. Os Estados Unidos surgem como defensores para uma “defesa” nada inocente. Não existe santo nessa história. Afinal, para eles, a briga de poder e o desejo ambicioso de domínio estão acima das vidas exterminadas.
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