16 de Abril de 2014
São Benedito José Labre
“O peregrino de Deus que abandonou tudo para viver na santidade”
Benedito ou Bento José Labre nasceu no dia 27 de março de 1748, em Amettes, França. Era o mais velho dos quinze filhos do casal de agricultores João Batista Labre e Ana-Bárbara, que ensinaram aos filhos uma boa educação religiosa cristã.
Quando completou doze anos, sua criação foi confiada a seu tio paterno. Padre Francisco José Labre era vigário de Erin e, além de ensiná-lo ‘latim’ o preparou também para a primeira Eucaristia e a Crisma.
Bento, desde pequeno, foi devoto de Nossa Senhora e, aos dezesseis anos, resolveu abraçar a vida religiosa e se tornar monge trapista, sem o consentimento de seus pais. Ao completar dezoito anos tentou entrar no convento dos cartuchos de Val-Sainte-Aldegonde, mas não foi aceito. Tentou ingressar em outros conventos e, depois de não conseguir, decidiu ser um peregrino nos santuários de Roma e de Loreto.
Abandonou tudo e levou consigo apenas a Bíblia, um breviário (livro de oração), um terço e um crucifixo no pescoço. Dormia ao relento, tinha como teto as estrelas e durante o dia percorria as estradas peregrinando nos lugares sagrados e evangelizando, sem pedir esmolas.
Alimentava-se uma vez por dia, pão e ervas que colhia pelo caminho, e quando recebia alguma esmola ele ainda repartia com os mais pobres. Sua saúde ficou cada dia mais debilitada, devido à falta de higiene e as penitencias que sempre fazia.
Por várias vezes foi insultado e tido como vagabundo e desocupado. Recebeu vários apelidos como “o mendigo de Deus” ou “o cigano de Cristo”. Quem o conhecia de perto, como seus confessores, afirmavam que ele não era homem e sim um anjo.
Faleceu devido a sua frágil saúde pela vida que levava, com trinta e cinco anos de idade, no dia 16 de abril de 1783. Sua morte foi seguida por grande número de milagres, atribuídos a sua intercessão.
A vida de Bento José Labre foi escrita por seu confessor, Padre Marconi. Foi beatificado pelo papa Pio IX em 1859 e canonizado pelo papa Leão XIII em 1881.
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