16 de Junho de 2014
Santos Julita e Ciro
“Mãe e filho de três anos morreram por não negar Jesus Cristo”
Julita morava na cidade de Icônio, na Licaônia, atual Turquia. Era uma senhora rica, nobre e muito cristã, que ficou viúva logo após dar à luz um menino, que colocou o nome de Ciro. Assim que ele nasceu, Julita o batizou.
Quando Ciro estava com três anos de idade, o imperador Diocleciano, começou a perseguir e matar os cristãos. Julita, para salvar o filho, fugiu junto com algumas mulheres para Selêucia e depois foi para Tarso, onde acabou sendo presa.
Quem mandava no local era o governador Alexandre, tão cruel quanto o imperador Diocleciano, que mandou torturar Julita, até que negasse Jesus Cristo. Como isso não aconteceu, o governador pegou Ciro no colo e colocou-o na frente da mãe para ver as torturas, para obriga-la a negar sua fé.
Julita permaneceu firme, e os castigos aumentaram, até que o pequeno Ciro, de apenas três anos de idade, vendo o sofrimento da mãe, pulou do colo do governador e começou a chorar, gritando bem alto: “Também sou cristão!” “Também sou cristão!”. Enfurecido o governador chutou o menino violentamente, fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, causando um traumatismo craniano, levando-o a morte.
Os relatos contam que Julita ficou imóvel, não reclamou, apenas rezou pedindo a Deus para seguir junto com seu pequeno filho, no martírio, e encontra-lo ao lado de Deus. E foi o que aconteceu, Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano de 304.
Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos santos mártires inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. Por isso é considerado o santo padroeiro das crianças que sofrem de maus-tratos.
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