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terça-feira, 23 de setembro de 2014

23/09 - Lc 8,19-21

23 de Setembro de 2014

evandia

Lucas 8,19-21

Sua mãe e seus irmãos vieram ter com ele, mas não podiam se aproximar, por causa da multidão. Alguém lhe comunicou: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem te ver”. Ele respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”.

Entendendo

JESUS OFICIALIZA UMA NOVA FAMÍLIA

Neste Evangelho, Jesus anuncia a existência de uma nova família: a família religiosa, ou seja, aqueles que estão unidos porque seguem os princípios de Deus. Jesus não abandonou sua família natural, mas destacou que o vínculo maior não é o do sangue ou grau de parentesco, mas “os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”.

Esse “colocar em prática” mostra que não basta dizer que tem fé e que acredita nos mandamentos de Deus, mas é necessário transformá-los em atitudes na vida de cada dia, principalmente no exercício da caridade com o próximo.

Jesus aproveitou a ocasião do anúncio da chegada de sua família para conscientizar a todos sobre a existência de uma nova família. Pertencer a ela, só depende da decisão de cada um.

Atualizando

JOVENS QUE ENCONTRARAM UMA NOVA FAMÍLIA

“Eu não sou você. Você não é eu. Mas, somos um grupo enquanto somos capazes de, diferenciadamente, eu ser eu - vivendo com você e, você ser você - vivendo comigo.”

O Grupo de Jovens é o alicerce da Pastoral da Juventude da Igreja Católica. São as células de nosso corpo!

Mas afinal, o que é Grupo de Jovens da Pastoral da Juventude? A primeira ideia é sempre de um lugar com muitos jovens animados, acolhedores, que falam do Evangelho, cantam nas missas e animam a comunidade através de: gincanas, mutirões, festas, festivais, teatros, etc. Naturalmente essas são características que deixam muitos outros jovens curiosos e desejosos em também fazer parte.

Mas, quando se inicia a caminhada se descobre que existe algo “a mais”! Um Grupo de Jovens “de verdade” é exigente: tarefas, lutas, treinamentos, estudos e muita oração e ação. Na verdade, no grupo se aprende coisas que não se falam na escola ou na família, e isso é bom! Descobre-se que é também lugar de crescimento, e o ponto de partida é a necessidade sentida no contato com a realidade.

No grupo, há momentos em que os jovens gostam de falar de si, da sua família, do trabalho, da escola, do lazer, da preocupação com a comunidade, do compromisso com a mudança da sociedade, e dos seus problemas. Por isso, uma formação integral apresenta a necessidade de uma pedagogia que englobe toda a vida do jovem e que atenda:

· A dimensão afetiva: ajudando a ser pessoa;

· A dimensão social: integrando o jovem no grupo e na comunidade;

· A dimensão espiritual: ajudando a crescer na fé;

· A dimensão política: desenvolvendo o senso crítico e ajudando a tornar-se sujeito transformador da história;

· A dimensão técnica: capacitando para a liderança, planejamento e organização participativos.

O eixo da Pastoral da Juventude é formado de pequenos grupos de base. Estes grupos criam laços, confrontam a vida com o Evangelho e formam lideranças jovens para o engajamento na Igreja e na sociedade.

Esta foi a metodologia usada pelo próprio Jesus Cristo. Não deixando de trabalhar com a multidão, ele dedicou-se à formação dos discípulos, especialmente dos doze.

Fonte: pjpira.wordpress.com

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