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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

10/09 - Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

10 de Setembro de 2015

Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

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O comportamento suicida representa uma das maiores preocupações em saúde pública na atualidade. A cada ano, um milhão de pessoas comete suicídio ao redor do mundo.

O coeficiente de mortalidade por suicídio está na população geral mundial entre 10 e 20 para cada 100 mil indivíduos. Embora os dados epidemiológicos variem entre os diferentes países, o coeficiente brasileiro está abaixo da média mundial. Porém, na região sul do Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul, o coeficiente de mortalidade por ano é duas vezes maior (9,88 suicídios para cada 100 mil habitantes por ano) que a média nacional.

Embora as mulheres façam mais tentativas de suicídio que os homens, estes têm uma mortalidade 4 vezes maior que as mulheres em suas tentativas. É sabido que 80% dos suicídios completos são de pessoas do sexo masculino.

No Brasil, a mortalidade proporcional por suicídio de maior magnitude é observada nos adolescentes de 15 a 19 anos.

Como lidar com pessoas com ideias suicidas:

1- Questione sobre ideias de suicídio e passe confiança. Se a pessoa se sentir acolhida poderá expressar seus sentimentos e assim desabafar.

2- A ameaça de suicídio deve ser levada a sério. Chegar a esse tipo de recurso indica que a pessoa está sofrendo e necessita de ajuda.

3- “Quem quer se matar, se mata mesmo?”

Tal pensamento pode induzir ao descuido da pessoa sob risco.

4- “Quem quer se matar não avisa.”

Pelo menos dois terços das pessoas que tentam ou que se matam expressam de alguma forma sua intenção para: amigos, familiares ou conhecidos.

5-“O suicídio é um ato de covardia (ou de coragem)?”

O que dirige a ação auto-inflingida é uma dor psíquica insuportável e não uma atitude de covardia ou coragem.

6- “No lugar dele, eu também me mataria.”

Há sempre o risco da pessoa ou profissional identificar-se profundamente com aspectos de desamparo, depressão e desesperança do paciente, desenvolvendo uma sensação de impotência.

Dr. Jair Segal, médico psiquiatra

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