16 de Setembro de 2015
Lucas 7,31-35
Naquele tempo, disse Jesus: “Com quem, então, vou comparar as pessoas desta geração? Com quem são parecidas? São parecidas com crianças sentadas nas praças, que gritam umas para as outras: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes! Entoamos cantos de luto e não chorastes!’ Veio João Batista, que não come, nem bebe vinho, e dizeis: ‘Tem um demônio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e de pecadores!’ Ora, a sabedoria é reconhecida por todos os seus filhos”.
Entendendo
JESUS COMPARA A SUA GERAÇÃO
COM CRIANÇAS QUE NÃO DANÇAM NEM CHORAM!
O Evangelho de hoje é continuação do relato em que João Batista envia os seus discípulos a Jesus para perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?”. Certamente João fez isso para que os próprios discípulos vissem e ouvissem de Jesus a realidade, mesmo porque, João queria que seus discípulos acompanhassem Jesus.
Jesus aproveita a presença desses discípulos para mostrar a fraqueza, apatia e imaturidade de fé do povo de sua época. E, em sentido figurado utiliza a palavra ‘crianças’. Demonstra por um lado, alegria pela atitude de algumas que tocam e cantam representando os pequenos que O seguem; por outro, a dureza dos poderosos que O rejeitam, simbolizados nas que não dançaram e não choraram ao ouvir o toque da flauta e o som dos cantos de lamentação.
Além de boicotar os ensinamentos de Jesus essa gente sem fé buscava difamar os enviados de Deus. Diziam que João estava com um demônio, e que Jesus era comilão e beberrão. O Mestre encerra prometendo que a sabedoria de Deus estará ao lado das crianças, ou seja, dos pequenos que O acolhem.
Atualizando
O PIOR SINTOMA DA FALTA DE
FÉ NÃO É A DESCRENÇA, MAS A INDIFERENÇA!
O Evangelho de hoje dá margem para falar da indiferença daqueles que ignoram a fé e vivem como se não existisse Deus e seus princípios.
A indiferença é cruel e terrível. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Se a moça diz para o rapaz: eu lhe odeio, você me incomoda, sua presença me irrita... É porque aquele rapaz mexe com ela. E, com certeza, ela o ama e nem percebe isso.
Por outro lado se essa mesma moça não sente nada com a presença do rapaz e nem sequer o percebe por perto, nem liga se ele olha ou beija outra garota é porque ela realmente não sente nada, não se interessa por ele - ela não o ama.
Em se tratando de FÉ, a coisa funciona mais ou menos assim. Se a pessoa não toma a iniciativa em buscar Deus frequentemente e vive intensamente o lado social, se não se interessa em conhecer o Evangelho, se vai à missa ou ao culto apenas como ato social, se não responde nada quando falamos dos valores cristãos... Isso é indiferença, o pior sintoma da falta de fé.
Aquele que critica o padre, a Igreja, os catequistas, as pastorais não é um ateu na acepção da palavra, pois, se está criticando é porque as “coisas de Deus” mexem com ele. De tal forma o deixam inquieto que ele quer que isso seja melhor e, para tal, parte para a crítica como forma de reivindicação, ou até mesmo para chamar à atenção. Esse não deve assustar.
Peçamos sempre a iluminação do Espírito Santo para que tenhamos paciência com os que criticam, e sabedoria para tocar no sentimento daqueles que não se despertaram ainda para o “lado Deus da vida”.
(Baseado no artigo de ‘Sal’)
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