20 de Novembro de 2016
Lucas 23,35-43
O
povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: “A outros ele
salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Eleito!” Os
soldados também zombavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
“Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” Acima dele havia um letreiro:
“Este é o Rei dos Judeus”. Um dos malfeitores crucificados o insultava,
dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” Mas o outro o
repreendeu: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma pena? Para nós, é
justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada
de mal”. E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando começares a reinar”.
Ele lhe respondeu: “Em verdade te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.
Entendendo
JESUS É HUMILHADO ENTRE DOIS
LADRÕES E UM DELES É PERDOADO POR JESUS
A
Igreja celebra hoje a festa de Cristo Rei; o encerramento do ano litúrgico, que
na Igreja funciona diferente do ano civil que encerra em trinta e um de
dezembro; e também conclui o Ano da Fé.
Há
apenas uma passagem nos Evangelhos que Jesus se declara rei. “O sumo sacerdote
o interrogou de novo: ‘És tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?’ Jesus
respondeu: ‘Eu sou’” (Mc
14,61-62). Mas deixa claro
que o seu reino tem uma visão diferente da visão que o mundo tem de “rei” -
aquele que tem a ambição de mandar e dominar -, quando diz: “meu reino não é
deste mundo”. Entender o reinado de Cristo significa entender a expressão
máxima do Amor.
No
Evangelho dois malfeitores são crucificados com Jesus. Representam dois tipos
de pessoas com estilos diferentes de vida, frente a frente com a salvação.
O
chamado bom ladrão, Dimas, soube reconhecer a tempo os sinais nos
acontecimentos trágicos daquele momento e buscou em Jesus a restauração de sua
vida. O outro representou aqueles que, mesmo diante das evidências de Deus na
história, estão tão mergulhados no materialismo e descrença que não são capazes
de se comover.
Jesus
é humilhado, zombado pelas autoridades e soldados, e se cala. O seu silêncio é
a expressão da sua rejeição a todo poder mundano, que intencionava desviá-Lo de
realizar a vontade do Pai.
Atualizando
CONSEGUI PERDOAR E HOJE SOU
OUTRA PESSOA!
Perdoei sim, e oro todos os dias por
aqueles que me fizeram mal um dia. Peço a Deus para abençoa-los e fazer com que
eles prosperem muito. Não que eu seja super boazinha, ou santa demais, apenas
aprendi que não posso oferecer aquilo que não tenho dentro de mim, que é o
rancor, o ódio, a mágoa, e que o meu coração precisa de espaços, para receber
do Senhor as alegrias do por vir. Talvez eles nem entendam minhas atitudes, ou
até me julguem por elas, mas aprendi que é melhor ser livre, do que ser
refém de gente que não faz nada nesta vida pra ser feliz.
Cecilia Sfalsin
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