19 de Fevereiro de 2017
São Gabino
“Padre corajoso que não se intimidou com a
terrível perseguição aos cristãos”
Gabino
nasceu no século II, na Dalmácia, atual Bósnia, numa família da nobreza romana
cristã. Na idade adulta, foi viver em Roma. Lá ele se tornou senador, casou-se e teve uma filha
chamada Suzana.
Depois ficou viúvo e
decidiu tornar-se sacerdote. Transformou sua casa numa igreja, consagrou sua
filha a Cristo, e a educou com a ajuda do irmão Caio que já era sacerdote.
Juntos, eles exerciam o apostolado em paz, convertendo pagãos, ministrando a
comunhão e celebrando a Eucaristia.
Gabino
era parente do imperador Diocleciano, que desejou ter sua filha Suzana como nora, mas
não conseguiu, pois ela era consagrada a Deus, e teve o apoio do pai e do tio
Caio, que tinha sido eleito papa em 283.
Irritado, o imperador
decretou uma terrível perseguição aos cristãos, a mais severa registrada na
história do cristianismo, e não poupou ninguém. Padre Gabino procurava de todas
as formas consolar e ajudar os cristãos que se escondiam, por medo da
perseguição. Andava vários quilômetros a pé, indo de casa em casa, animando,
rezando missas e preparando os fiéis.
Não mediu esforços para
ajudar os cristãos, até que foi preso e torturado junto com sua filha. Como não
negaram a fé em Cristo, pagaram com a própria vida e, antes de ser decapitado
em Roma, no dia 19 de fevereiro de 296, Gabino ficou seis meses preso numa cela
sem luz, onde passou fome, sede e frio.
Foi
canonizado em 738 e sua antiga casa, que havia sido “igreja secreta”, tornou-se
uma grande basílica, no século V. Nela estão guardadas suas relíquias,
juntamente com a de sua filha, que também se tornou santa.
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