14 de Abril de 2017
Santa Liduína (Lidvina)
“Foi santificada a cada dia na dor física, na eucaristia e na oração”
Lidvina nasceu em 1380 em Schiedan,
Holanda, numa família humilde e caridosa. Ainda criança, recolhia alimentos e roupas
para os pobres e doentes abandonados. Até os quinze anos, Liduína
era uma menina como todas as demais, até sofrer um grave acidente quando
patinava no gelo, que a deixou completamente paralisada e em cima de uma cama
pelo resto de sua vida.
Para complicar sua situação, apareceram
outras doenças e complicações e os médicos já não tinham mais o que fazer para
salvá-la. Os anos se passavam e Liduína não melhorava, nem morria. Até que o
padre João Pot, pároco da Igreja foi visitá-la.
Confortou-a dizendo que Deus queria obter
frutos daquela situação em que ela se encontrava, deu como exemplo todo
sofrimento de Cristo. Liduína escutou atentamente todas as sábias palavras do
padre, e pediu um sinal de Deus para confirmar sua vontade. Na mesma hora,
apareceu na sua fronte uma resplandecente Hóstia Eucarística que foi vista por
todos, inclusive pelo padre Pot.
Daquele momento em diante, Liduína nunca mais pediu que Deus lhe
aliviasse os sofrimentos, pedia, sim, que lhe desse amor para sofrer pela
conversão dos pecadores e pela salvação das almas. Do leito ela recebeu de Deus
o dom da profecia e da cura, pela oração aos enfermos.
Em seus últimos sete anos de vida, Liduína só se alimentava da
Eucaristia e das Orações. Isso foi publicado por autoridades civis em 1421,
através de documentos que atestavam a sua veracidade.
Liduína faleceu com cinquenta e três anos, de forma serena e em paz, no
dia 14 de abril de 1433. Sua casa virou hospital para os pobres com doenças
incuráveis. Foi canonizada em 1890, pelo papa Leão XII.
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