3 de Novembro de 2016
Dia do Cabeleireiro, Barbeiro e
do Voto da Mulher
Cabeleireiro
Se o melhor
amigo do homem é o cachorro, o da mulher é o cabeleireiro (e não os diamantes,
na minha modesta opinião). E hoje, dia 3 de novembro, é o dia desse
profissional que muda nossos cabelos e, consequentemente, nossas aparências. Segundo
uma pesquisa realizada pela Unilever, 30% das brasileiras frequentam o salão
pelo menos uma vez por semana, sendo que 37% afirmam que ir ao salão é uma
necessidade básica e já não conseguem mais excluir essa visita de seu cotidiano.
Barbeiro
As atividades
dos barbeiros que conhecemos hoje, nem sempre foram as mesmas. No Grande
Dicionário Português ou Thesouro da Língua Portuguesa do Frei Domingos Vieira,
de 1871, as atividades do barbeiro eram divididas em três áreas: o fazer as
barbas e cortar os cabelos; o barbeiro de lanceta, conhecido como sangrador,
que aplicava sanguessugas ou ventosas para realizar sangrias; e o barbeiro de
espadas.
Essas três
atividades possuem algo em comum, o domínio do mesmo instrumento de trabalho:
as navalhas e as lâminas. O século XX nos colocou mais próximos dos barbeiros e
cabeleireiros de hoje. Em 1910, Helena Rubinstein abriu o primeiro salão de
beleza do mundo, em Londres. Este foi o primeiro passo para os modernos e
capacitados profissionais da beleza contemporânea que, além de exercerem seu
ofício, acabam muitas vezes exercendo também o papel de confidentes.
Direito ao Voto da Mulher
No dia 24 de fevereiro de
2012, o Brasil comemorou 80 anos do direito de voto feminino. As mulheres
passaram a ter este direito em 24/02/1932.
A luta pelos direitos
políticos das mulheres começou ainda no século XVIII, com a Revolução Francesa.
Mas a luta pelo direito de voto feminino só se transformou no movimento
sufragista, após os escritos de Helen Taylor e John Stuart Mill, um economista
inglês, que mostra, em 1861, que a subjugação legal das mulheres era uma
discriminação, devendo ser substituída pela igualdade total de direitos.
Com base no pensamento dele o
movimento sufragista nasceu para estender o direito de voto (sufrágio) às
mulheres. Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o
sufrágio feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Outro marco
neste processo foi a fundação, em 1897, da “União Nacional pelo Sufrágio
Feminino”, por Millicent Fawcett, na Inglaterra. Após o fim da Primeira Guerra
Mundial, as mulheres conquistaram o direito de voto no Reino Unido, em 1918, e
nos Estados Unidos, em 1919.
No Brasil, uma líder
fundamental foi Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976). Bertha Lutz conheceu os
movimentos feministas da Europa e dos Estados Unidos nas primeiras décadas do
século XX e foi uma das principais responsáveis pela organização do movimento
sufragista no Brasil. Ajudou a criar, em 1919, a Liga para a Emancipação
Intelectual da Mulher, que foi o embrião da Federação Brasileira pelo Progresso
Feminino, criada em 1922 (centenário da Independência do Brasil).
Bertha representou o Brasil
na assembleia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos EUA, onde foi
eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana. Após a Revolução de 1930, e
dez anos depois da criação da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, o
movimento sufragista conseguiu a grande vitória no dia 24/02/1932.
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