14 de Novembro de 2013
Santo Serapião
“Um fiel defensor dos cristãos”
Serapião nasceu em Londres, no ano 1179, numa família cristã e nobre da Inglaterra. Seu pai era Rotlando Scoth, capitão da esquadra do rei Henrique III. Ainda jovem Serapião já estava ao lado do pai na Cruzada comandada por Ricardo Coração de Leão. Porém, no retorno, próximo a Veneza, o navio naufragou e eles acabaram presos pelo duque Leopoldo, da Áustria. O rei e o pai de Serapião foram soltos, mas Serapião ficou retido. O duque percebera que ele era bom militar e bom cristão, bondoso e caridoso. Por isso, o manteve na Corte.
Serapião ficou na Áustria servindo ao duque, e depois foi para Espanha onde passou a servir no exército do rei Afonso III, que defendia os cristãos contra os invasores mulçumanos.
Sua vida militar era sempre em defesa dos cristãos. No ano de 1220 conheceu o sacerdote Pedro Nolasco, fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês e depois santo. Os frades mercedários se dedicavam à mesma causa que Serapião defendia, mas sem guerrear. Os mercedários buscavam libertar os cristãos prisioneiros dos mulçumanos arriscando suas próprias vidas.
Serapião ingressou na Ordem Mercedária em 1222 e, junto com Pedro Nolasco e Raimundo Nonato, realizou várias libertações. Na última, que ocorreu em Argel, na África, teve que ficar como refém para libertar os cristãos que estavam quase renegando a fé, enquanto o outro frei mercedário viajou rapidamente para Barcelona em busca de dinheiro para resgatá-lo. O superior, Pedro Nolasco, se encontrava na França e quando soube disso, escreveu uma carta ao seu substituto, para arrecadar esmolas em todos os conventos da Ordem, para libertar Serapião o mais breve possível.
Na data marcada o resgate não chegou, então, os muçulmanos disseram a Serapião que poderia ser libertado se renegasse a sua fé cristã. Ele recusou. Furiosos, deram-lhe um martírio cruel. Quebraram-lhe todas as juntas dos membros e lançaram-no de um pavimento elevado, de cabeça para baixo.
Serapião morreu no dia 14 de novembro de 1240, quando tinha sessenta e um anos de idade, em Argel, hoje atual capital da Argélia. Foi canonizado pelo papa Urbano VIII em 1625. É considerado protetor das articulações.
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