14 de Junho de 2017
Mateus 5,17-19
“Não julgueis
que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para
levá-los à perfeição. Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes
que desapareça um jota, um traço da lei. Aquele que violar um destes
mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o
menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado
grande no Reino dos céus”.
Entendendo
JESUS RESPEITOU A LEI,
MAS NÃO FOI SUBMISSO A ELA
Jesus respeitava a Lei antiga, chamada
lei de Moisés, mas não se tornava escravo dela, e levava seus discípulos a
fazer o mesmo. O respeito de Jesus à Lei não se deu em forma de submissão
fanática à formulação dos preceitos legais. A letra da Lei importava pouco para
Jesus. O espírito da Lei correspondia à vontade do Pai escondida em suas
palavras.
A liberdade de espírito com que Jesus
trata a Lei, sua flexibilidade e criatividade diante dos acontecimentos que
surgem, faz com que Ele não corra risco de descambar para o fanatismo ou ser
intransigente.
Por outro lado, a desobediência à Lei
divina para Jesus é grave, e pode trazer consequências desastrosas na vida de
um cristão; pois tal atitude é tida como desrespeito à vontade do Pai. E
rejeitando a vontade de Deus, a pessoa está constituindo sua própria lei e se
excluindo do Criador.
Atualizando
O “HONRAR PAI E MÃE” NO CATECISMO DA IGREJA
O quarto mandamento é o primeiro da
segunda tábua, e indica a ordem da caridade. Deus quis que, depois de Si,
honrássemos os nossos pais, a quem devemos a vida e que nos transmitiram o
conhecimento de Deus. Temos obrigação de honrar e respeitar todos aqueles que
Deus, para nosso bem, revestiu da sua autoridade.
Este mandamento exprime-se sob a forma
positiva de deveres a cumprir. Anuncia os mandamentos seguintes, relativos ao
respeito particular pela vida, pelo matrimônio, pelos bens terrenos, pela palavra
dada. E constitui um dos fundamentos da doutrina social da Igreja.
O quarto mandamento dirige-se
expressamente aos filhos nas suas relações com o pai e a mãe, porque esta
relação é a mais universal. Mas diz respeito igualmente às relações de
parentesco com os membros do grupo familiar. Exige que se preste honra, afeição
e reconhecimento aos avós e antepassados. E, enfim, extensivo aos deveres dos
alunos para com os professores, dos empregados para com os patrões, dos
subordinados para com os chefes e dos cidadãos para com a pátria e para com
quem os administra ou governa.
Este mandamento implica e subentende os
deveres dos pais, tutores, professores, chefes, magistrados, governantes, todos
aqueles que exercem alguma autoridade sobre outra pessoa ou sobre uma
comunidade de pessoas.
A observância do quarto mandamento comporta
a respectiva recompensa: “Honra pai e mãe, a fim de prolongares os teus dias na
terra que o Senhor teu Deus te vai dar” (Ex 20,12). O respeito por este mandamento
proporciona, com os frutos espirituais, os frutos temporais da paz e da
prosperidade. Pelo contrário, a sua inobservância acarreta grandes danos às
comunidades e às pessoas humanas.
(Catecismo da Igreja 2197-2203)
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