19 de Junho de 2017
Dia do Migrante e do Cinema Brasileiro
Migrante
A migração humana é consequência de
muitos problemas - econômicos, políticos, religiosos, raciais, dentre outros.
Há vários tipos de migração:
·
Emigração:
saída de grupo de pessoas de um país;
·
Imigração:
entrada de grupo de pessoas em um país;
·
Nomadismo:
deslocamento constante de povos que não possuem residência fixa;
·
Transumância:
permanência temporária de um grupo de pessoas em determinadas regiões, com
retorno ao local de origem;
·
Inter-regional:
movimento de pessoas dentro do mesmo país, para áreas de atração. Destacam-se:
a) Êxodo rural: movimento de pessoas que
deixam o campo para viver na cidade, em função da mecanização da lavoura e das
relações de trabalho no meio rural;
b) Pendular: movimento de pessoas que
trabalham nos grandes centros, mas residem em cidades periféricas e retornam ao
lar, diariamente, no final da jornada.
No Brasil, as maiores correntes
migratórias são originárias das regiões Norte e Nordeste, em razão da
desigualdade social existente nessas regiões não só em consequência do clima seco
e do solo pouco produtivo dos sertões, como também da má distribuição de terras
e de renda entre a população.
As regiões Sul e Sudeste do Brasil, bem
desenvolvidas industrialmente, são cada vez mais visadas pelos migrantes,
atraídos pela perspectiva de trabalho. São Paulo é a cidade do Brasil que mais
acolhe migrantes.
Estima-se que, em 2050, a população
mundial seja de 9,3 bilhões de pessoas; a distribuição geográfica, porém, será
extremamente desigual, o que acarretará muitos casos de migração.
É o preconceito que estabelece classes e
proeminências. Faz-se necessária a promoção de uma igualdade entre todos sem
importar: origem, nacionalidade, língua, cor ou religião.
O migrante necessita de uma política
governamental que estabeleça leis que protejam seus direitos como cidadão, para
que ele possa cumprir seus deveres e ter uma vida digna.
Cinema Brasileiro
No dia 8 de
julho de 1896, sete meses após os irmãos Lumière inaugurarem a sétima arte em
Paris, o Rio de Janeiro exibiu a primeira sessão de cinema no Brasil. No ano
seguinte, em 1897, Paschoal Segreto e José Roberto Cunha Salles abriram a
primeira sala de cinema, também no Rio de Janeiro, na Rua do Ouvidor.
A sala chamava-se “Salão Novidades de Paris”, e exibiu o primeiro filme brasileiro em 1898.
A sala chamava-se “Salão Novidades de Paris”, e exibiu o primeiro filme brasileiro em 1898.
O filme,
rodado por Afonso Segreto, mostrava um documentário com imagens da Baía de
Guanabara. Aliás, as primeiras produções brasileiras foram os documentários.
Depois de 1912, começava uma incipiente produção nacional com “Os Três Irmãos”
e “Na Primavera da Vida”, do cineasta Humberto Mauro. Mas foi somente em 1929,
que foi lançado o primeiro filme brasileiro totalmente sonorizado. O filme se
chamava “Limite” e foi filmado por Mário Peixoto.
Em 1930, o
primeiro estúdio de cinema do Brasil foi instalado no Rio de Janeiro, por
Adhemar Gonzaga. Chamado Cinédia, o estúdio produzia comédias musicais e dramas
populares.
Em 1941,
surgiu a Atlântida, famosa produtora das chanchadas que marcaram época,
revelando cineastas como Carlos Manga. No fim da década de 40, foi a vez do
estúdio Vera Cruz, que começou a produzir filmes no estilo de Hollywood. Em
1952, o filme “O Cangaceiro”, rodado por Lima Barreto, conseguiu entrar no circuito
internacional e foi premiado no Festival de Cannes em 1953.
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