GERAR
UM FILHO E ABANDONÁ-LO.
UM
ATO DE VIOLÊNCIA QUE SÓ O AMOR PODE REPARAR!
Na Bíblia, as recomendações de Deus são
claras quanto à formação da família e o reconhecimento da paternidade e da
maternidade.
Na formação do casal, Ele diz: “deixará o
homem o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne” (Gn 2,24). Num dos dez mandamentos, o pedido de
respeito aos pais: “Honrar pai e mãe” (Ex 20,12), mostra a importância da família.
Recomenda cuidar da viúva e do órfão em caso de morte do pai: “Não façais mal à
viúva nem ao órfão. Se os maltratardes, clamarão a mim, e eu ouvirei seu
clamor” (Ex
22,21).
Por isso, tudo que vai de encontro à
natureza de Deus é “ato de violência”. Foi Deus que criou cada pessoa com a
necessidade do carinho de um pai e de uma mãe, do amor paterno e materno,
quando falta um dos dois a carência é sentida, e isso pode gerar sentimentos de
frustração, desajuste, insegurança, dificuldade de aprendizagem e outras
consequências na vida da pessoa.
Nada justifica
o abandono a um filho gerado, nem mesmo o “acidente” de tê-lo fora do
casamento. A criança não tem culpa. Ela tem que ser assistida. Privar um filho
da presença do pai ou da mãe é um pecado grave diante de Deus.
A ciência
também reconhece essa necessidade básica da natureza humana, mesmo diante de
outros modelos de família que surgem na sociedade atual. É o que afirma
Cristina Nacif, pedagoga da UERJ: “...existem lares compostos por uma mãe e
filhos; avó e netos; um pai e filhos; duas mães e filhos; dois pais e filhos
etc. Contudo, a diversidade na organização das famílias não as exime da
obrigação e da necessidade de garantir à criança e ao adolescente o benefício
das funções materna e paterna”.
A função
materna diz respeito aos cuidados e à atenção acerca das necessidades físicas,
morais, intelectuais e emocionais dos filhos. A função paterna refere-se à lei
que traça limites para a regulação das condutas. Deus criou tudo e todos na sua
mais perfeita ordem.
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